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Estátua Autonomia


 A estátua é o projeto da escultura (1987) para marcar a entrada da sede da Associação Mineira de Paraplégicos - AMP, em Belo Horizonte.

A forma da escultura se assemelha tanto ao símbolo internacional de acessibilidade quanto ao perfil uma pessoa que, assentada numa cadeira de rodas, usa uma das mãos para empinar a cadeira enquanto solta um pássaro com a outra mão estendida..

Prevista para atingir uma altura de 2,5 m, a escultura poderia ser moldada em aço e concreto com revestimento em bronze. O pássaro seria construido em resina translúcida de modo a proteger uma instalação elétrica para sua iluminação.
A estátua seria suspensa sobre uma piscina de lâmina rasa, formando um espelho d'água, logo à esquerda da entrada principal  do edifício.

A foto mostra um modelo (25 cm de altura) da estátua executado pelo próprio autor, que foi confeccionado como premiação para entidades e organizações participantes no esforço de levantar recursos para a construção da obra.

Pelo croquis original da idéia, de 1985, pode-se ver que o conceito de autonomia ainda não tinha uma representação gráfica clara. O ser humano em cadeira de rodas parece preso, cercado por paredes e teto, além de estar uma laje suspensa e deteriorada. O pássaro que é solto e alça vôo, parece ser o único elemento que exprime liberdade...

Mais tarde, o autor irá incluir a imagem da escultura junto a uma representação conjuta ("tudo isto", 1996) de alguns dos ícones que ilustram a relação ao longo da história entre o ser humano e o espaço ambiental onde atua. Tem-se assim, da esquerda para a direita: o Modulor, de Le Corbusier; o Enabler, de Steinfeld & Faste; o dançarino Bauhaus, de Oscar Schlemmer; o homem Vitruviano de Leonardo da Vinci; o símbolo internacional de acessibilidade; e a estátua Autonomia.  Nesta representação conjunta, a idéia de cada ícone pode se vincular à de outro. Assim, o autor demonstra ser possível falarmos de uma representação única para o design amigável ao usuário.

Marcelo Pinto Guimarães,
1987

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